Profissionais recebem treinamento sobre Tabela de Honorários – CAU/SP

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Profissionais recebem treinamento sobre Tabela de Honorários

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09.04.2015

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Redação CAU/SP

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Profissionais recebem treinamento sobre Tabela de Honorários

A adoção da Tabela de Honorários para Projetos de Edificações do CAU/BR pelo poder público será um dos caminhos para aumentar a adesão do mercado a esta ferramenta, afirma o presidente do CAU/CE, Odilo Almeida Filho, relator do seu projeto final.

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Almeida Filho esteve em São Paulo (dia 07/04) e Jundiaí (dia 8) para ministrar um curso de seis horas sobre a ferramenta, esclarecendo dúvidas sobre o uso da calculadora (disponível no site do CAU/BR e do CAU/SP), que ajuda os profissionais a fixarem o valor dos projetos arquitetônicos conforme a Tabela de Honorários. Esse treinamento é uma iniciativa do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB).

“Hoje, os 5 mil municípios e os 27 Estados utilizam o sistema Sinapi [Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil] para estabelecer preços para os editais de licitação de obras. Se esse sistema passar a dizer que a tabela de honorários do CAU é o instrumento que deve ser utilizado para estabelecer projetos, a gente automaticamente tem a adesão de 27 Estados e 5 mil municípios no Brasil”, disse ele, salientando que essa discussão “começou agora”.

“A adoção pelo setor público vai estimular a adoção pela iniciativa privada”, avalia.

Durante a palestra, alguns profissionais se manifestaram a respeito da disparidade entre os valores gerados pela calculadora e a “realidade do mercado”. Para o presidente do CAU/CE, a Tabela é um “passo importante” para a valorização da profissão.

“Todas as categorias profissionais que conseguiram um nível de valorização razoável em relação aos preços cobrados [pelos seus serviços] tiveram que lutar por esse reconhecimento. [Essas categorias] Criaram instrumentos de cobrança para que os profissionais se enquadrassem nesse preço justo”, afirma.

“Antes, a sociedade perguntava para a gente: ‘qual é o preço justo?’. E nós respondíamos: ‘tem umas 20 tabelas para escolher o preço justo’. Agora não. Há uma única tabela, que é regulada por norma federal. É um passo muito importante, que a gente precisa usar muito bem”.

Ferramenta de gestão

Almeida Filho também defendeu o uso da Tabela de Honorários como uma ferramenta de gestão para os escritórios de Arquitetura.

Para calcular o valor a ser cobrado, a calculadora considera inúmeros indicadores, entre eles, variáveis regionais de custo, encargos sociais dos profissionais das equipes de trabalho, despesas indiretas dos escritórios e até mesmo níveis de complexidade da atividade técnica.

Fixar o valor de um projeto arquitetônico pode ser complicado. Não existe uma única regra para calcular a remuneração adequada para o trabalho do profissional, que corre o risco de não levar em conta despesas fundamentais para a manutenção do negócio.

Sem uma previsão adequada de custos, o arquiteto e urbanista vira um “escravo do escritório”, que tira do próprio bolso o capital para a manutenção da empresa.

“Se você compra um computador, o valor daquele computador tem quer considerado no valor do projeto. Se você trabalha com um profissional recém-formado, e a lei lhe garante o piso, tem que garantir que, durante os meses de trabalho, você tenha a remuneração do piso”, afirma.

Um esforço conjunto
Prevista na lei 12.378/2010, que regula o exercício da profissão no Brasil, a Tabela de Honorários para Projetos de Edificações foi lançada em agosto de 2013. O instrumento é o resultado dos esforços do Instituto de Arquitetos do Brasil somado às contribuições do CAU/BR e de inúmeras outras entidades da categoria.

A partir de dois modelos de remuneração (percentual sobre o custo da obra e cálculo pelo custo do serviço), a Tabela define o cálculo dos honorários, formas de pagamento e os produtos finais de cada etapa da atividade técnica.

Da redação
Publicado em 09/04/2015

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09.04.2015

Escrito por:

Redação CAU/SP

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