I Seminário do GT Formação Continuada traz discussão sobre qualidade do ensino – CAU/SP

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I Seminário do GT Formação Continuada traz discussão sobre qualidade do ensino

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01.12.2016

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Redação CAU/SP

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I Seminário do GT Formação Continuada traz discussão sobre qualidade do ensino

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No dia 24/11, aconteceu o  I Seminário do GT Formação Continuada do CAU/SP, sob o tema “Formação Continuada e Residência em Arquitetura e Urbanismo”, no centro da capital paulista.

Participaram do mesa de abertura o presidente do CAU/SP, Gilberto Belleza; o diretor-adjunto de Ensino e Formação, Paulo C.F. Burgo; o coordenador da Comissão de Ensino e Formação do CAU/BR (CEF/BR) e representante das Instituições de Ensino Superior (IES/BR), José Roberto Geraldine Junior; a membro do CEF/BR, Maria Elisa Batista; o coordenador da CEF/SP, Flávio Marcondes; e o coordenador do GT Formação Continuada do CAU/SP, Fabio Mariz.

“O Conselho tem o trabalho de apontar caminhos para os profissionais. É importante trazer soluções nessa área com aprimoramento e avanço dentro do nosso campo de atuação”, afirmou Gilberto Belleza.

A primeira mesa de debates contou com a participação de Fabio Mariz, e também da coordenadora adjunta do GT, Ana Elena Salvi, além da diretora de Ensino e Formação do CAU/SP, Débora Pinheiro Frazatto, que tratou do conceito de formação continuada. 

Mariz trouxe um panorama da carga horária para cursos de Arquitetura e Urbanismo no Brasil, comparando com a realidade do ensino no exterior. “No Canadá, por exemplo, mesmo depois de formado, o arquiteto não pode assinar uma planta. Ele vai ter que passar por uma nova carga horária depois da graduação para só depois poder assinar um projeto sozinho”.

Débora Frazatto falou sobre o aumento indiscriminado dos cursos de Arquitetura. “É importante analisar qual é o perfil dos cursos que estão surgindo. Cada vez mais vemos que os cursos estão se distanciando da nossa prática profissional”, disse a diretora.

“Fica a pergunta se a formação na graduação está sendo mais rasa e se os cursos de formação complementar estão ajudando ou cobrindo lacunas deixadas pela graduação”.

Os cenários para a pós-graduação

A segunda Mesa debateu os cenários da pós-graduação no país e teve a participação de Wilson Ribeiro dos Santos Junior, consultor do CEF do CAU/BR; Vera Luz, coordenadora adjunta da CEF/SP, e Rodrigo Peronti e Tatiana Roselli Ribeiro, membros do GT Formação Continuada.

A bancada trouxe números sobre a pós-graduação, desafios, avanços e perspectivas e também uma proposta de monitoramento dos cursos de formação. Para Tatiana e Rodrigo, essa seria uma forma do profissional se motivar. “Nós queremos motivar o profissional a querer sempre buscar os estudos e fazer o acompanhamento desses cursos de pós, para também conseguir qualificar melhor os profissionais”.

A última mesa trouxe para a discussão a residência, com a participação da Maria Lucia Refinetti Martins, vice-coordenadora do Programa de Residência em Arquitetura e Urbanismo – Planejamento e Gestão Urbana da USP, além de Maria Elisa Batista, membro do CEF/BR, e Enio Moro Junior, membro do GT Formação Continuada.

O debate tirou dúvidas do que é uma residência e mostrou projetos que deram certo, como um convênio entre a USP e a Prefeitura de São Paulo.

Para Maria Lucia, o balanço dessa experiência é extremamente positivo. “Formamos uma turma com uma capacitação invejável. Vimos um envolvimento geral da turma e como eles estavam bem preparados para o mercado. Acho que a residência multiprofissional é muito importante”, finaliza.


Publicado em 01/12/2016
Da Redação

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01.12.2016

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Redação CAU/SP

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