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Seminário do CAU/SP para o Dia da Mulher expõe obstáculos e oportunidades

“Quando é que nós, mulheres, aceitamos limitações aos nossos sonhos?” A presidente do CAU/BR, Nadia Somekh, fez essa provocação no início do seminário do CAU/SP para o Dia Internacional da Mulher neste final de semana, que reuniu arquitetas e urbanistas, por meio de teleconferência para a discussão de questões de gênero, de raça, e de mercado de trabalho.

Abrindo o evento, a presidente do CAU/SP, Catherine Otondo, lembrou do fato inédito para o CAU, que pela primeira vez tem arquitetas e urbanistas na Presidência do Conselho paulista e do CAU Brasil.

“Estes dois dias são o começo desse projeto (…) que a gente conquistou o direito de poder realizar nos próximos anos”, ponderou.

Durante dois dias (6 e 7/03), o seminário apresentou um panorama dos obstáculos, mas também das oportunidades abertas às profissionais arquitetas e urbanistas, bem como da responsabilidade da Arquitetura e Urbanismo por cidades melhores e mais acessíveis.

Esse evento faz parte do II Ciclo de Debates sobre “As mulheres na Arquitetura e a Produção da Cidade Inclusiva”, promovido pelo CAU/BR.

Tendo por eixo temático “diversidade e inclusão”, o seminário é uma forma de reconhecimento de que já não basta ser um bom arquiteto e urbanista: os desafios da profissão “extrapolam as atividades técnicas e abarcam uma infinidade de questões sociais”, conforme o manifesto “Carta aberta aos profissionais de arquitetura e à sociedade: diversidade e equidade de gênero e raça” (confira a versão integral aqui), lido pela arquiteta e urbanista Renata Coradin, que serviu como mediadora dos debates no primeiro dia.

No dia 07, a abertura do seminário ficou a cargo das arquitetas e urbanistas Leda Rosa (conselheira titular) e Lua Nitsche (conselheira suplente).

A invisibilidade de gênero e de raça

Ao longo do final de semana, várias painelistas se debruçaram sobre o problema da falta de visibilidade das arquitetas e urbanistas no mundo profissional –por questões de gênero e/ou de raça– e que se perpetram na história.

A professora da FAU-Mackenzie, a arquiteta e urbanista Ana Gabriela Godinho Lima, resgatou as contribuições de profissionais como Carmem Portinho, Mayumi Watanabe de Souza Lima, Liliana Guedes, Lygia Fernandes, Lycia Conceição Alves, Miriam Cordeiro de Melo, Nícia Paes Bormann e Zélia Maia Nobre, entre outras.

As palestrantes convidadas ressaltaram a proporção ainda minoritária de negros e indígenas na representação profissional, um problema que começa desde as faculdades e universidades.

A arquiteta e urbanista Nadir Moreira, ex-vice-presidente do CAU/RJ, lembrou que em sua sala de faculdade, em meados dos anos 80, somente 5% da classe era composta por pessoas negras (incluindo ela mesma).

“Como mulher negra (…) ela se sente muito sozinha nos espaços em que ela está”, pontou, reforçando que essa condição somente piora quando se ascende da graduação para a pós-graduação.

 


 Confira a gravação integral do primeiro dia do seminário.

O papel das políticas afirmativas

“Eu me formei há somente três anos, e a presença de negros na faculdade ainda é muito pequena (…) acontece muito por conta dos incentivos de Prouni, Fies e das cotas”, disse a conselheira do CAU/SP, Sandra Rufino, atuando como mediadora no segundo dia. “A gente vê que pouco evoluiu a questão negra dentro da nossa profissão”.

Para a arquiteta e urbanista Melyssa Maia, conselheira suplente do CAU/SP, o reforço das políticas afirmativas é fundamental para mudar esse cenário.

“Desde o primeiro ano do ensino médio eu trabalhava durante o dia e estudava à noite, e mesmo estudando bastante, me dedicando muito, eu não consegui entrar numa faculdade pública (…) eu consegui entrar numa faculdade particular através do Prouni por cotas raciais”, relatou. “Eu sou o resultado de políticas públicas afirmativas”.

“E se se hoje eu ocupo um espaço diferente das pessoas do meu grupo é porque eu tive oportunidades (…) e esse é o debate: a gente não está falando sobre capacidade das pessoas, a gente está falando sobre [oferecer] oportunidades”.

O receio de se expor na faculdade e no mercado

As painelistas Ana Ferreira, conselheira do CAU/SP, e Clarice Alves Carneiro (mulher trans) expuseram suas dificuldades enquanto identidades minoritárias nas salas de aula e nos escritórios e canteiros de obras.

 “Eu sofri muita retaliação, muito preconceito, e então, quando eu entro na faculdade de Arquitetura, eu meu calo (…) eu não busquei um espaço e não me perguntei aonde estavam as arquitetas indígenas porque eu tinha medo”, afirmou a conselheira, que é da etnia pankararu, do sertão pernambucano.

A arquiteta e urbanista Clarice Alves Carneiro relatou a dupla pressão de se descobrir enquanto mulher ‘trans’, e continuar os estudos de Arquitetura e Urbanismo na UNESP na mesma época (2014), além de seu medo de buscar o estágio obrigatório de último ano — após fazer a transição.

Felizmente, Carneiro teve uma experiência mais positiva do que esperava, ao sair da ‘bolha’ da universidade para ‘o mundo real’. “Fiquei impressionada quão receptivo o mercado de trabalho está. (…) Lidei com pedreiro, com eletricista, com marceneiro (….) e sempre foi muito bem recebida. Então, no nosso mercado de trabalho de Arquitetura, a questão profissional sobrepõe quem você é”.

“A minha mensagem, basicamente, é essa: as pessoas trans podem, sim, ocupar qualquer espaço”.

Questões de gênero nas cidades

Os painelistas Clévio Dheivas Nobre Rabelo e Júlia Matos comentaram sobre a necessidade da Arquitetura e Urbanismo incorporar questões de gênero para ampliar a acessibilidade das cidades.

Nobre Rabelo é do grupo de estudos “Arquitetura Bicha”, que se dedica a pensar ‘o futuro dos gêneros na cidade do futuro’. Em sua participação, abordou os conceitos de ‘cidade sem gênero’ (que quer o fim da diferença sexual), da ‘cidade não-sexista ou não-androgênica’ (aonde o homem ‘cis’ não é a medida de todas as coisas’) e da ‘cidade hiper-generificada’ (uma cidade que, além de acolher as expressões de gênero existentes, é um laboratório de novas).

A arquiteta e urbanista Julia Mattos, pesquisadora de Arquitetura para ambientes de saúde, levantou a questão do lugar das mães no espaço urbano.

Ressaltando a importância dos espaços de educação e saúde para as mães e seus filhos, a arquiteta pontou que as mulheres, “invariavelmente, vão ser as principais prejudicadas pela precariedade dos equipamentos públicos (…) como postos de saúde, hospitais, maternidades, e também creches e escolas”.

“E a ausência ou a insuficiência desta qualidade urbanística também vai afetar, principalmente, gestantes, mulheres com carrinho, com crianças de colo, mães de crianças com deficiência (…) que estão sempre fazendo o trânsito a pé para a manutenção e o abastecimento da casa”.
 


 Confira a gravação integral do segundo dia do seminário.

Obstáculos e oportunidades no mercado de trabalho

A jovem arquiteta e urbanista Amanda Rosin, conselheira do CAU/SP, e a profissional veterana Terezinha Gonzaga trataram dos percalços das arquitetas e urbanistas em dois momentos distintos da carreira: o ingresso no mercado de trabalho e a proximidade da aposentadoria.

Rosin apontou que, em meio às dificuldades do momento político e da crise de saúde, os profissionais recém-formados têm optado por diversos caminhos, não somente tentando ingressar no mercado de trabalho, mas optando também pelos meios acadêmicos e a continuidade dos estudos.

“A discriminação para o idoso [no mercado de trabalho] é monstruosa, e na nossa categoria não é diferente”, afirmou Terezinha Gonzaga.

As profissionais Audrey Carolini e Thamires Mendes, sócias do escritório ArqTab Arquitetura & Design, relataram como foi a experiência de montar sua própria empresa poucos anos depois da graduação.

Superando a falta de recursos, e o pouco tempo de mercado, as duas profissionais conseguiram manter a empresa apesar do período de pandemia, inclusive conseguindo expandir o quadro de funcionários. Para este sucesso, afirmam, foi muito importante a busca de preparação e pesquisa sobre a gestão adequada de um empreendimento.

“Rapidamente, a gente entendeu que ir para a área de gestão era importante (…) e nós, como mulheres, jovens e negras, a gente passou a saber o que ia enfrentar daí para a frente”, comentou Thamires Mendes.

Publicado em 09/03/2021
Da Redação

 

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