Tragédia das águas na Bahia: Nota de Pesar e Solidariedade – CAU/SP

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Tragédia das águas na Bahia: Nota de Pesar e Solidariedade

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29.12.2021

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Redação CAU/SP

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Tragédia das águas na Bahia: Nota de Pesar e Solidariedade

Enchentes na Bahia
A população dos municípios do extremo sul na Bahia é afligida por enchentes nos últimos dias. Foto: Manu Dias/GOVBA

A ‘Nota de Pesar e Solidariedade’ às famílias afetadas pelas chuvas intensas e enchentes ocorridas na Bahia nos últimos dias, proposta pelo Instituto de Arquitetos do Brasil Departamento da Bahia – IAB-BA, teve adesão imediata do CAU Brasil, do IAB-DN, da FNA e da ABEA, entidades componentes do CEAU.

A nota também fala da necessidade de centrar esforços nas ações preventivas e, sobretudo, em refletir sobre suas causas. “Muitas vezes, essas ocorrem por falta de aplicação das leis ou de sua “flexibilização” – como no caso do Código Florestal”.

Nota de Pesar e Solidariedade

O Instituto de Arquitetos do Brasil Departamento da Bahia – IAB-BA vem manifestar pesar e solidariedade às todas as famílias afetadas pela perda de entes queridos, danos agrícolas e em suas moradias, entre outros, oriundos dos eventos hidrológicos que vêm impactando por vários dias extensa região do nosso estado, atingindo inúmeras cidades e com o reconhecimento de mais de 100 municípios em estado de emergência.

Diante da tragédia e devastação provocadas, seguimos acreditando nas ações desenvolvidas pelas autoridades – Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Voluntários e Colaboradores –, no sentido de evitar maiores perdas de vidas, promover abrigo, prevenção de doenças e atuações que possam minimizar os efeitos da destruição.

E, mais do que isto, que esta dramática situação alerte para centrar esforços nas ações preventivas e, sobretudo, em refletir sobre suas causas. Muitas vezes, essas ocorrem por falta de aplicação das leis ou de sua “flexibilização” – como no caso do Código Florestal.

Assim, os eventos hidrológicos se impõem, não só por conta da intensidade das chuvas, transbordamento dos rios e deslizamentos de encostas, mas por conta de políticas públicas, entre as quais os planos diretores e as de ordenamento do uso e ocupação do solo urbano e rural, muitas sem revisões, inexistentes ou enfraquecidas na perspectiva de não contemplar o interesse público e sem minimizar a ocorrência dos desastres naturais e os efeitos crescentes da ação do homem nas mudanças climáticas e na ocorrência de eventos hidrológicos extremos.

Salvador, 27 de dezembro de 2021.
Luiz Antonio de Souza
Presidente do IAB-BA

Subscrevem:

Nadia Somekh, presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil
Maria Elisa Baptista, presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil, Direção Nacional
Eleonora Mascia, presidente da Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanista
Ana Maria Reis Goes Monteiro, presidente da Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo
 

Publicado em 29/12/2021
Fonte: CAU/BR

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29.12.2021

Escrito por:

Redação CAU/SP

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