Debate do mês da mulher avança questões de gênero – CAU/SP

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Debate do mês da mulher avança questões de gênero

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17.03.2022

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Redação CAU/SP

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Debate do mês da mulher avança questões de gênero

As especialistas convidadas pelo CAU/SP para o evento “DiverCidades #8M”, no dia 15/03, apresentaram várias contribuições para progredir o debate sobre as questões de gênero no espaço urbano.

A psicóloga e professora de pós-graduação Fran Winandy abordou a questão do ‘etarismo”, isto é, o preconceito de idade. “Se vocês pararem para pensar, vivemos numa sociedade que é ‘jovencêntrica’, ou seja, uma sociedade na qual as pessoas têm uma data de validade”, disse ela.

A pesquisadora colaboradora do Instituto de Estudos avançados da USP Luciana Itikawa apresentou seu trabalho sobre o mapeamento das desigualdades e interseccionalidades de gênero na cidade de São Paulo.

“É muito comum a gente olhar a questão das desigualdades do ponto de vista socioeconômico: a questão da renda, da vulnerabilidade social, mas é possível também a gente ter um mapeamento da incidência de crimes, da incidência de violência. É também muito importante ver que a forma como essa violência acontece no espaço depende muito das variáveis de gênero, raça, etnia, religião”, afirmou.

Finalmente, a Professora Doutora na FAUUSP Renata Martins discorreu a respeito de sua pesquisa de artistas mulheres (“fazeres e saberes ancestrais nas Amazônias do século XVIII – e de todos os tempos”).

“E a gente volta ao século XVIII para falar dessas mulheres (…) mulheres indígenas, afroíndigenas, mulheres mestiças, filhas de colonizadores, todas estas mulheres que também, como a gente vai ver, participaram deste projeto de uma maneira ou de outra, (…) foram colocadas dentro deste projeto maior colonizador”, disse.

A mediação ficou a cargo da conselheira Leda Maria Lamanna Ferraz Rosa van Bodegraven, Coordenadora da Comissão Temporária de Equidade e Diversidade (CTED-CAU/SP), que teve a iniciativa deste evento.

Na abertura do debate, a presidente do CAU/SP, Catherine Otondo, avaliou a importância da criação da CTED para colocar as questões inclusivas no dia a dia do Conselho. “Eu acho que é bonita a questão da diversidade quando nos obriga a parar e olhar para o outro – não pelo outro, mas para o outro”, ponderou.

Assista à íntegra do debate “DiverCidades #8M” no vídeo abaixo:

 

 

Publicado em 17/03/2022
Da Redação

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17.03.2022

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Redação CAU/SP

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