O CAU/SP, por meio de sua Comissão de Patrimônio Cultural (CPC – CAU/SP), lançou uma manifestação de apoio ao tombamento na esfera federal do Parque Dr. Fernando Costa – Água Branca, na zona oeste da capital paulista.
Criado em 1929, o Parque da Água Branca tem 137 mil metros quadrados e abriga atrações como o Museu Geológico e a Casa de Caboclo, uma réplica de residências da zona rural, o Aquário e o Relógio do Sol. Em 1996, foi tombado como bem cultural, histórico, arquitetônico, turístico, tecnológico e paisagístico, pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (CONDEPHAAT).
A versão da integral desta manifestação está reproduzida abaixo e foi encaminhada à Superintendência do IPHAN – SP (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Manifestação de Apoio ao Tombamento do Parque Dr. Fernando Costa – Água Branca
O Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo – CAU/SP encaminha o presente em apoio tombamento do Parque Estadual Dr. Fernando Costa – Água Branca pelo IPHAN.
O Parque da Água Branca é uma área de preservação da cultura rural paulista, sendo inclusive sede de uma antiga fazenda, e tem como uma das suas características principais a presença de animais soltos no parque, o que permite uma experiência única e que faz parte da história do local.
Sendo assim, destaca-se o valor histórico e cultural da manutenção da convivência dos usuários do parque com os animais soltos.
Ainda cabe destacar que o Parque da Água Branca já se encontra protegido nas esferas estadual e municipal – tendo sido tombado através da Res. SC 25/1996 e Res. 17/2004, respectivamente – e atualmente é objeto de um processo de licitação de concessão para a iniciativa privada, em conjunto com outros dois parques da cidade de São Paulo.
Nesse sentido, a efetivação do tombamento do Parque da Água Branca também na esfera federal, além de corroborar a importância arquitetônica e cultural da área, também pode incitar uma remodelação do formato da concessão perante suas características arquitetônicas e dinâmicas de uso do parque.
Sem mais, permanecemos à disposição para eventuais esclarecimentos.
Comissão de Patrimônio Cultural – CPC – CAU/SP
Publicado em 09/05/2022
Da Redação