No dia 20/12, os fiscais visitaram três edifícios na zona oeste da capital paulista: um condomínio horizontal residencial, um vertical residencial e um condomínio horizontal comercial.
O objetivo deste alinhamento foi aperfeiçoar o modo de abordagem dos síndicos e os procedimentos para cobrança dos documentos pertinentes.
Atividades habituais como a reforma de um apartamento que pode ter impacto estrutural no edifício precisam do acompanhamento de um responsável técnico: um arquiteto ou engenheiro. É tarefa do CAU/SP fiscalizar para que essa atividade técnica tenha o RRT (Registro de Responsabilidade Técnica) correspondente.
Síndicos podem ajudar nesta tarefa, e a atividade do dia 20 foi importante para reforçar esse tipo de orientação nos condomínios. Trata-se de adotar uma estratégia que prioriza uma filosofia de fiscalização “indireta” mas muito mais abrangente, contando com a colaboração dos síndicos.
Alguns dias antes, no dia 17, os fiscais do CAU/SP fizeram um trabalho de campo específico em uma área muito cobrada pelos profissionais de Arquitetura e Urbanismo e pelos cidadãos em geral: a fiscalização de denúncias.
Todos os anos, o CAU/SP recebe centenas de notificações de possíveis irregularidades, como por exemplo, construções produzidas sem um responsável técnico.
Os fiscais foram divididos em 03 grupos, cada um responsável por averiguar a pertinência de uma denúncia. Nessas situações é preciso agir com cordialidade e ser preciso ao cobrar a documentação adequada do responsável pela obra. Essa reciclagem periódica dos agentes é importante para aumentar a eficiência do trabalho.
Leia mais: Em São Paulo, CAU/UFs trocam experiências para aprimorar fiscalização
Publicado em 11/01/2019
Da Redação